Texto: Sergio dal Sasso
Sempre digo que a evolução da palavra lucro é decorrência natural por estarmos em um mundo cada vez mais competitivo, aonde a conquista dos resultados que no passado era representada apenas pela parte palpável do dinheiro em espécie, cada vez mais é dependente do conceito de “limpeza, forma de distribuição e participação” que os outros esperam de você.
Mesmo tendo sido presença constante em fóruns e debates sobre o tema empreendedorismo sustentável e sua adição no dia a dia dos diversos setores econômicos. Como observador, é fato de que vivemos um momento aonde estamos despertando para a prática do “ser sustentável” e como alunos, aprendendo a assumir nossa parte responsável disso tudo.
Em simples palavras ainda estamos muito mais pelo falar do que realmente se envolver. Mais do que os investimentos necessários e as velhas idéias de que projetos não monetários, não dão retorno, dependemos de uma revisão de conceitos educacionais, de conscientização pela necessidade de fazer e recuperar. Dependemos do amor, gosto, custos e sacrifícios pessoais, como itens a serem incorporados e necessários para um assumir participativamente com algo adicional ao óbvio cotidiano e assim dar extensão e êxito nessas causas.
O histórico recente dos acontecimentos sejam políticos, ambientais ou sociais, nos levam a pensar em agir, em fazer a nossa parte, se não pelo espírito solidário, pelo menos por um iniciar pelo entendimento de sobrevivência e dependência dos outros no médio e longo prazo. Preservar e valorizar o meio a onde estamos é garantir alternativas para que a sociedade possa respirar com saúde e educação e assim continuar seus sonhos de progredir aumentando o grau de acesso e evolução como consumidores em potenciais.
Não sou o filho da sustentabilidade, cresci no meio dessas mudanças e preocupações. Estou aprendendo sobre isso, não nas teses, mas no como posso contribuir com o pouco que sei, incluindo transparência e resultados que possam ser medidos e somados a minha própria cidadania.
Agradeço ao amigo Gabriel, de quem sou pai, pelo o que vem me ensinando, fazendo-me entender que podemos ser parte da construção de um mundo melhor, mais digno, transparente e exigente. Afinal, a renovação de valores enquanto empresa, marca ou pessoa, dependerá sempre da visão perceptiva que tivermos desses nossos pequenos e futuros compradores, fornecedores e executores.